u598399597_DB Estado mínimo faz o que agora com a desgraça do Rio Grande do Sul?… – O Bocudo
"A natureza pode suprir todas as necessidades do homem, menos a sua ganância." (Gandhi)

Governo

Estado mínimo faz o que agora com a desgraça do Rio Grande do Sul?…

Até 12/05, apenas 69 municípios atingidos pelo desastre climático que se abate sobre o Rio Grande do Sul solicitaram o auxílio emergencial do governo federal.
Dos 445 que decretaram estado de calamidade pública, 375 não haviam pedido nada. Não formalizaram o pedido como pede o trâmite legal. O dinheiro está a disposição dos municípios que pedirem.
Falam muito em ESTADO MÍNIMO, mas quando é prejuízo o “ESTADO” tem que arcar, logo o ESTADO tem que ser o MÁXIMO. E não só por isso que existe a ESTRUTURA DE ESTADO. Há no capitalismo uma falange de pessoas que precisam e que estão permanentemente fragilizados por falta da existência de uma política pública que dê condições de fazerem eles se tornarem cidadãos de fato e de direito.
Pelo menos um milhão e meio de pessoas foram atingidas pela catástrofe no Rio Grande do Sul e o clima promete o retorno das chuvas torrenciais que nas últimas semanas reforçou ainda mais este quadro. Mas esses números não explicam porque os impactos ambientais não são distribuídos de forma igualitária.
Mulheres, corpos negros, periféricos, populações em situações de rua, trabalhadores e trabalhadoras, desempregados, pessoas em situação de moradia precária sofrem mais com os impactos das enchentes. São sempre os mais vulneráveis que sofrem, e os que são também os menos responsáveis pelo problema.
Essa desigualdade estrutural do capitalismo, construída sobre o patriarcado e o genocídio colonial, assim como a luta de classes, é considerada na perspectiva da Justiça Ambiental, assim como no combate ao Racismo Ambiental. Com um governo estadual que promoveu uma série de ajustes fiscais no RGS, autorizou o desmatamento de áreas de proteção ambiental, desmantelou a lei estadual contra os agrotóxicos, privatizou serviços públicos e outros desserviços políticos. Já ultrapassamos os limites de sustentação do planeta Terra para que a sociedade capitalista explorasse e definhasse os anteparos ambientais.
Agora o ESTADO BRASILEIRO vai ter que bancar os prejuízos. Que se faça uma “ode” aos bolsomion´s, principalmente para aqueles dois vereadores nazi-neofascistas de Porto União que extravasam suas ironias no parlatório da Câmara Municipal.

Governo

Estado mínimo faz o que agora com a desgraça do Rio Grande do Sul?…

Até 12/05, apenas 69 municípios atingidos pelo desastre climático que se abate sobre o Rio Grande do Sul solicitaram o auxílio emergencial do governo federal.
Dos 445 que decretaram estado de calamidade pública, 375 não haviam pedido nada. Não formalizaram o pedido como pede o trâmite legal. O dinheiro está a disposição dos municípios que pedirem.
Falam muito em ESTADO MÍNIMO, mas quando é prejuízo o “ESTADO” tem que arcar, logo o ESTADO tem que ser o MÁXIMO. E não só por isso que existe a ESTRUTURA DE ESTADO. Há no capitalismo uma falange de pessoas que precisam e que estão permanentemente fragilizados por falta da existência de uma política pública que dê condições de fazerem eles se tornarem cidadãos de fato e de direito.
Pelo menos um milhão e meio de pessoas foram atingidas pela catástrofe no Rio Grande do Sul e o clima promete o retorno das chuvas torrenciais que nas últimas semanas reforçou ainda mais este quadro. Mas esses números não explicam porque os impactos ambientais não são distribuídos de forma igualitária.
Mulheres, corpos negros, periféricos, populações em situações de rua, trabalhadores e trabalhadoras, desempregados, pessoas em situação de moradia precária sofrem mais com os impactos das enchentes. São sempre os mais vulneráveis que sofrem, e os que são também os menos responsáveis pelo problema.
Essa desigualdade estrutural do capitalismo, construída sobre o patriarcado e o genocídio colonial, assim como a luta de classes, é considerada na perspectiva da Justiça Ambiental, assim como no combate ao Racismo Ambiental. Com um governo estadual que promoveu uma série de ajustes fiscais no RGS, autorizou o desmatamento de áreas de proteção ambiental, desmantelou a lei estadual contra os agrotóxicos, privatizou serviços públicos e outros desserviços políticos. Já ultrapassamos os limites de sustentação do planeta Terra para que a sociedade capitalista explorasse e definhasse os anteparos ambientais.
Agora o ESTADO BRASILEIRO vai ter que bancar os prejuízos. Que se faça uma “ode” aos bolsomion´s, principalmente para aqueles dois vereadores nazi-neofascistas de Porto União que extravasam suas ironias no parlatório da Câmara Municipal.